sábado, 27 de abril de 2013

BRINCADEIRA BANDEIRINHA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR




MATERIAL:

Duas “bandeiras”;
Estas “bandeiras” podem ser , dois panos, duas bolas, duas madeiras sendo que é interessante que tenham cores diferentes. Além disso o professor pode propor para que os alunos confeccionem suas bandeiras;

OBJETIVO:

A brincadeira tem como objetivo um time capturar a “bandeira” do outro time.

ATIVIDADE:

São divididos dois grupos ou mais dependendo do número de integrantes na turma e do espaço físico existente, é importante que estes times sejam equilibrados e tenham como se distinguir um do outro, tanto para facilitar para eles se identificarem quanto ao professor a visualização. 
Pode ser time masculino e time feminino, time de colete e time sem colete, coletes de cores diferentes, com camisa e sem camisa, etc.
  



ESPAÇO FÍSICO

Para que a brincadeira flua tranquilamente é preciso que o professor delimite o campo da atividade. Exemplo campo de futebol ou quadra de futsal e o mesmo para suas linhas limítrofes as quais serão usadas (linha central, as linhas de área e as linhas laterais e finais)




DESENVOLVIMENTO

A brincadeira jogo se dá da seguinte forma, cada time tem seu campo que corresponde  a metade do campo de futebol ou metade da quadra de futsal. Cada participante é um colador em potencial do seu lado do campo, ou seja, se o time “A” passar para o lado do time “B” eles podem ser colado, e a mesma coisa vice versa. Dentro de uma área delimitada, pode ser a área do goleiro ou a trave, ninguém pode ser colado sendo que o time defensor não pode entrar dentro da sua área.
Tal norma faz com que os alunos não fiquem se empurrando e que evita controvérsias quanto a ser colado ou não. 
Sendo assim cada time deve atravessar até a área do time adversário, pegar a “bandeira”,
e passar de volta com ela sem ser pego. Lembre-se a “bandeira” deve sair de dentro da área com um jogador e este deve ser o mesmo a atravessar o meio de campo, se ele for pego a “bandeira” deve voltar para a área de onde saiu para que outro integrante da equipe tente atravessar novamente.


COLADO:

Se o aluno do time defensor encostar no aluno do time adversário em seu campo, este estará colado, para libertá-lo basta um colega vir e encostar nele;
Os alunos não podem ultrapassar as linhas limítrofes a fim de escapar dos colegas, se isto ocorrer eles estarão automaticamente colados;
Aquele time que somar mais capturas da bandeira ganha;

Esta é uma atividade muito bem recebida pelos alunos é só propor e mãos a obra, ao professor cabe estimular a turma de forma que todos participem e interajam, as estratégias vão surgindo com o decorrer da atividade, cada aluno deve assumir um papel alguns ficam no campo de defesa e representam os defensores é claro, e outro grupo vai tentar buscar a bandeira do time adversário, é importante que seja ressaltado que o trabalho em grupo em equipe é o que sobressai.

Esta atividade pode ser desenvolvida do ensino fundamental 1 até o ensino médio e para aqueles que quiserem levar além da escola ela também é muito bem aceita pela comunidade em geral em gincanas, ruas de lazer e outros.












segunda-feira, 22 de abril de 2013

VI CORRIDA RÚSTICA NOTURNA E VI CAMINHADA DA QUALIDADE DE VIDA





No dia 19 de abril de 2013, sexta feira, ocorreu a VI Corrida Rústica Noturna e a VI Caminhada da Qualidade de Vida da Facvest. Tal evento é organizado trimestralmente pela instituição. O evento já se destaca no cenário esportivo da cidade de Lages. Nesta edição contou com a participação de aproximadamente 500 integrantes, sendo 100 na corrida rústica e 400 na caminhada da Qualidade de Vida.


As categorias da rústica variaram de 15 anos para cima, nas próximas edições os organizadores prometeram abranger as crianças e pré-adolescentes devido ao grande número de participantes nesta faixa etária.


“Muitas famílias vieram participar juntas, eram pais, mães, crianças... todos correndo junto, alguns queriam realmente vencer, mas em sua grande maioria estavam aqui para participar e completar o percurso” Leandro M. Wielecosseles


O evento foi organizado pelos alunos de 7ª e 8ª fases do curso de Educação Física, disciplina de Organização de Eventos Escolares e Comunitários ministrada pelo professor Leandro Madalosso Wielecosseles.

“Tais eventos além de divulgarem a instituição, buscam proporcionar aos acadêmicos, prática profissional, qualificando-os para futura atuação no mercado de trabalho, além é claro de enfatizar a importância da busca de uma vida saudável e consequente melhoria da qualidade de vida”


A próxima edição será realizada no dia 21 de junho, a Facvest bem como seus alunos e professores estarão de braços abertos para receber toda a comunidade interessada.









domingo, 21 de abril de 2013

BICHO PEGA TEMÁTICO - BRINCADEIRA - EDUCAÇÃO FÍSICA


Para esta brincadeira do "BICHO COLA TEMÁTICO" você pode usar somente quatro cones, ou melhor você não precisa nem dos quatro cones pois você pode delimitar círculos com um giz. É uma atividade dinâmica e também exige criatividade por parte do profissional que está propondo a atividade, ela pode ser desenvolvida tanto em ambiente escolar quanto fora dele, em ruas de lazer, gincanas, colônias de férias, etc.
A atividade consiste em colocar os quatro cones em pontos distintos, se pode usar pontos distintos do colégio, pode se utilizar uma sala, ou um espaço com declives, aclives, com obstáculos, etc. Neste caso proponho aqui a tradicional quadra de esportes.



DESENVOLVIMENTO

É colocado em cada canto da quadra um cone que servirá como referência para o aluno se direcionar. Quatro cones, quatro cantos só que somente três destes cones estarão sendo usados pelos alunos, serão três filas, ou melhor três grupos em cada cone sendo que um cone não terá grupo algum.

1º Passo:
Os alunos irão formar três grupos, e cada grupo irá escolher um dos cones ou uma das áreas delimitadas.

2º Passo:
Cada grupo escolhe um nome, aqui entra a participação criativa do professor. O professor escolhe as temáticas é claro que os alunos também podem participar neste momento propondo as temáticas da brincadeira.



O que é a temática, a temática são os temas, os assuntos que definem a atividade proposta. Estes temas podem ser infinitos proponho a seguir alguns temas:

A equipe vai escolher para seu nome:

Nome próprio (João, Maria, Ricardo, Paulo, Radamésio, Cafifonho...);
Animal (foca, girafa, elefante, tigre, leão...);
Pássaros (canário, joão de barro, pardal, arara, tucano, pica-pau...);
Carros (Ferrari, fusca, porche, camaro...);


Dependendo do grau de desenvolvimento de escolaridade dos educandos o professor pode deixar a atividade cada vez mais complexa além é claro de aproveitar a atividade com propostas interdisciplinares, envolvendo disciplinas como geografia, história, química, física ou seja lá oque for proposto.

Sugestões:
Nome de elemento químico (Lítio, Bório, Sódio...);
Estado (Rio Grande do Sul, Amazonas, Acre, Rio de Janeiro, Espirito Santo...);
Cidade (Florianópolis, Anitápolis, Manaus, Rio Branco, Curitiba ...);

Números (um, dois, oitenta e seis, noventa e três...);
Letras (A, B, C, D ...);

3º Passo:
(O teste) Após escolher o nome da equipe o professor pode afinal começar a atividade, cada equipe posicionada o professor fala em voz alta para que todos escutem o nome de uma das equipes, a equipe denominada deve correr para o cone vazio, depois o professor fala em voz alta o nome da outra equipe que deve correr para o cone vazio, e assim sucessivamente.

4º Passo:
Professor deve questionar se algum dos alunos quer ser o pegador inicial, o qual deve ficar no centro dos quatro cantos demarcados de cada equipe. Quando possível, necessário ou se for de interesse do professor, ele mesmo pode ser o pegador.
Cada aluno que for pego passa a ser o pegador também até que reste somente uma equipe, que provavelmente irão ser poucos os restantes daquela equipe.

Lembrando o instrutor da atividade, o professor que cabe a ele despertar o interesse e motivar os alunos para esta atividade, é uma atividade dinâmica e flexível, possível de se trabalhar com as mais diferentes idades, agora é só colocar mãos a obra e boa sorte.
              

domingo, 14 de abril de 2013

BICHO COLA MALUCO - BRINCADEIRA - EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

     O Bicho Cola Maluco em uma breve explicação, é uma miscigenação entre o bicho cola comum com uma brincadeira de estátua porém esta atividade se destaca por despertar o interesse e a participação de muitos alunos de várias idades. Nas aulas de Educação Física é uma atividade prazerosa, dinâmica e criativa que possibilita ao professor múltiplas variações e uma variedade imensa de movimentos e posições.

    Estarei aqui sugerindo uma forma de se desenvolver a atividade mas é importante ressaltar que o professor pode questionar o aluno frequentemente, fazendo com que ele invente, crie e descreva novas variações de posições, possibilitando o pensamento crítico e a autonomia de seus educandos.



DESENVOLVIMENTO

      A brincadeira funciona da seguinte maneira, ao invés do aluno ter uma barra ( círculo, trave, poste) onde não pode ser pego, ele terá posições as quais não poderá ser pego, são estas posições que irão variar durante a atividade, e variar da forma mais dinâmica, complexa e estimulante possível. Desta forma o professor estará possibilitando se trabalhar o equilíbrio, a flexibilidade, a velocidade, resistência, agilidade... entre tantas outras capacidades físicas possíveis de serem trabalhadas na Educação Física escolar.

     É claro que assim como o bicho cola comum o professor pode escolher um aluno para ser o pegador, porém geralmente gera uma sobrecarga sobre o indivíduo e sobre a função de ser pegador, sendo assim por muitas vezes ninguém quer ser o pegador ou o bicho cola. 
Após explicar claramente em sala de aula, toda a aula a ser desenvolvida, dando ênfase a atividade principal se possível utilizando o quadro negro expondo a parte inicial, meio e final, seus objetivos e suas formas claramente, direcione os alunos até o espaço a ser desenvolvida a atividade.

    Em minhas aulas busco separar três, quatro equipes diferentes e revezo a responsabilidade de ser o colador entre as equipes quando a brincadeira é somente o Bicho Cola Maluco a aula toda, isto no caso das séries iniciais. Nas turmas de Ensino Fundamental 2 ou Ensino Médio uso tal atividade como aquecimento para a parte principal da aula ou mesmo para a parte principal da aula.

      Bom após dividir as equipes ou estipular quais alunos serão os coladores, estabeleço a primeira posição, após isso vocês irão ver que a atividade flui livremente, os alunos sugerem posições você cria outras e assim sucessivamente.

     Lembre-se não existe mais a barra e sim a posição a qual o aluno não pode ser colado. Sugiro aqui algumas posições individuais:

  1. Somente um pé no chão;
  2. Somente o bum bum no chão;
  3. Uma mão e um pé no chão;
  4. Duas mãos e dois pés no chão;
  5. Dois pés e uma mão;
  6. Barriga no chão;
  7. As costas no chão;
  8. Dois pés mãos e cabeça;

      Somente nestas sugestões o professor pode desenvolver várias aulas, pois lembre-se conforme sugerido anteriormente a divisão das equipes, sendo que cada equipe será o bicho uma vez, você irá estipular uma posição e irá revezar as equipes entre elas.


      Após ter sugerido algumas posições individuais, o professor pode passar para as atividades em dupla, trios e ou diferentes formas de grupos as quais deixam a atividade cada vez mais complexa, a seguir algumas sugestões:
  1. Dois colegas juntos;
  2. Três colegas juntos;
  3. Quatro colegas juntos: (e assim por diante)
  4. Um menino e uma menina juntos;
  5. Dois meninos e uma menina;
  6. Duas meninas e um menino; (e assim por diante)

     Agora além de propor em duplas, trios e outros, você pode estipular a posição a ser feita nestas atividades, tipo:
  1. Em dupla e um segurando o pé do outro;
  2. Em dupla e um segurando o outro no colo;
  3. Em trio segurando um dos colegas no colo;
  4. Em dupla abraçados;

      A gama de posições a serem propostas são infinitas, as vivencias são as mais variadas possíveis, fica aqui a sugestão de uma atividade muito bem recepcionada pelos alunos na escola a qual proporciona muita alegria e prazer.
     Fica o lembrete ao professor, deixe seu aluno construir a aula com os colegas e com você, assim ele pode se manifestar e criar junto ao grupo, trabalhando vários objetivos das aulas de Educação Física. Não demonstre as posições só fale como elas devem ser, como as sugestões anteriores, assim os próprios alunos irão ter que solucionar os problemas de imediato, e esteja preparado para as surpresas porque vai sair cada posição maluca.  Abraço.

sábado, 13 de abril de 2013

MACULELÊ - EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR



        O Maculelê em ambiente escolar possibilita uma gama de abordagens interdisciplinares, seja como conteúdo de disciplinas como história, geografia, filosofia ou mesmo da Educação Física., é um conteúdo abrangente que possibilita a abordagem de temas atuais e propostos nas DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) e nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), temas como sexualidade, cultura, ética, meio ambiente, entre outros.
     Na Educação Física ele se torna não só possível como interessante se abordar pela diversidade de conteúdos que abrange. O Maculelê é uma dança, uma luta, um jogo, possibilita diversas coreografias exercitando o raciocínio e despertando a criticidade do educando.


HISTÓRIA

        O Maculelê é uma dança folclórica de origem duvidosa pois não se sabe direito se ela tem origem em África ou se de origem indígena.
Uma forma de luta disfarçada em dança onde se utilizam dois bastões para deferir e aparar golpes no ritmo da música e na batida do atabaque. Existem praticantes mais experientes que utilizam facões no lugar de pedaços de pau, os facões exercem um efeito visual diferenciado pois o barulho produzido é mais estridente além de produzir faíscas oque ressalta seu efeito visual..

        Sendo sua verdadeira origem desconhecida, pela falta de relatos ou arquivos referentes a esta atividade ficou sua história restrita a tradição oral, comum quando falamos da época do Brasil Colônia ainda mais no que diz respeito as culturas afro-brasileira e indígena.


        Mas é ao Mestre Popó do Maculelê que ficou a responsabilidade de perpetuar e divulgar esta arte, quando ao formar um grupo com seus filhos, netos e demais familiares e habitantes da Rua da Linha em Santo Amaro fez com que através de seu grupo “Conjunto de Maculelê de Santo Amaro da Purificação” a história fosse perpetuada.  Hoje o Maculelê é passado de geração em geração e suas formas se preservam e continuam a ser criadas em diferentes manifestações corporais através da dança, do ritmo e das músicas.

        Proporcionando tal modalidade na escola além de ser uma atividade física que engloba todos os valores objetivados nas aulas de Educação Física, é sim uma forma de perpetuar a história e passar para as próximas gerações uma atividade a não se perder uma cultural tradicional. O maculelê é uma dança que pode envolver mulheres e homens sendo globalizadora e integradora. 
  

 LENDAS DO MACULELÊ

O Negro com Doença de Pele
        Em uma delas conta-se que Maculelê era um negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado pelos mesmos, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo.
O Índio Preguiçoso
       Outra lenda fala do guerreiro indígena Maculelê, um índio preguiçoso e que não fazia nada certo; por esta razão, os demais homens da tribo saíam em busca de alimento e deixavam-no na tribo com as mulheres, os idosos e as crianças. Uma tribo rival ataca, aproveitando-se da ausência dos caçadores. Para defender a sua tribo, Maculelê, armado apenas com dois bastões já que os demais índios da sua tribo haviam levado todas as armas para caçar, enfrenta e mata os invasores da tribo inimiga, morrendo pelas feridas do combate. Maculelê passa a ser o herói da tribo e sua técnica reverenciada.
    Como se pode ver existem várias versões para diferentes lendas, mas as mesmas convergem em retratar um indivíduo que sozinho lutou com dois bastões contra um grande grupo e conquistou o respeito da “comunidade” a qual estava inserido.
  
INDUMENTÁRIA
    Faz parte da apresentação do Maculelê a pintura característica tradicional da cultura indígena, o bracelete e o saião de sisal, mas existem aqueles que preferem os abadás característicos da capoeira já que esta modalidade e o Maculelê frequentemente se integram e andam juntas.
 A MUSICALIDADE

        Esta é composta por dois aspectos, a música e o ritmo (canto e percussão). A música é cantada por um indivíduo que canta um verso solista e do restante do grupo o “coro” que é a resposta de suas cantigas. A seguir temos uma música característica do Maculelê.

Boa noite, pra quem é de boa noite
Bom dia, pra quem é de bom dia
A bênção, meu pai a bênção
Maculelê é o rei da valentia
Maculelê de onde é que veio
Eu vim de Angola ê
Mestre Popó de onde é que veio
Eu vim de Angola ê
E o atabaque de onde é que veio
Eu vim de angola ê
E o agogô de onde é que veio
Eu vim de Angola ê
Tindolelê, Auê Cauiza
Tindolelê é sangue real
Meu pai é filho, eu sou neto de Aruanda
Tindolelê, Auê Cauiza


      O Atabaque é o instrumento principal, é ele que dita o ritmo e a música.
      O atabaque pode ser feito pelos próprios alunos, buscando construir um tipo de tambor podendo dialogar com a disciplina de artes pela sua confecção.

  
     Na escola a musicalidade desperta o interesse dos educandos e cabe ao professor sugerir a eles a criação de novas músicas que falem de sua realidade ou de questões diversas.
  


REFERENCIAS


quinta-feira, 11 de abril de 2013

JOGO DE TRILHA - EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR


      A Trilha ou Jogo de Trilha também conhecido como Jogo de Moinho ou Jogo de Marel é um jogo de tabuleiro muito antigo e conhecido mundialmente, sua origem é desconhecida, no senso comum é tido como um jogo de origem Cigana pois é um jogo bastante portátil e fácil de se jogar, no Brasil é um jogo conhecido popularmente e é vendido comumente. 

      Na escola quando bem desenvolvido ele se torna um excelente treino de estratégia e percepção espacial. Pode ser desenvolvido com crianças desde as séries iniciais, tal jogo é muito bem recepcionando pelos alunos e é uma excelente atividade para ser desenvolvida em sala de aula. 
  
              
      Sabemos que na elaboração do plano de aula o professor deve observar a realidade do educando, a Trilha tida como um jogo popular e de fácil acesso, tanto por ser um jogo de tabuleiro de fácil jogar quando por ser um jogo de fácil acesso online faz parte da realidade do aluno ou seja é uma atividade cultural do indivíduo. Ao brincarem e jogarem entre si as crianças estão sim passando por um processo de questionamento e reconstrução da cultura. Ao serem proporcionadas durante as aulas de Educação Física escolar tais atividades demonstram que os professores entendem as crianças como cidadãs, sujeitos históricos e sociopolíticos, que participam e transformam a sociedade em que vivem.

       O tabuleiro é formado por 3 quadrados concêntricos conectados entre si. Cada jogador escolhe uma cor e dispõe suas nove peças no tabuleiro, que são colocadas alternadamente nas posições de suas preferências. Geralmente as peças que iniciam o jogo são as peças claras (branca).Tanto os cantos dos quadrados quanto os pontos médios de seus lados são posições iniciais válidas de jogo.
      O objetivo do jogo é remover as peças de seu adversário, até que restem no máximo duas. Cada vez que um jogador forma uma linha horizontal ou vertical com três de suas peças (“um moinho”), tem o direito de escolher uma peça oponente para remover, desde que essa peça não faça parte de um moinho de seu oponente, somente em último caso, ou seja quando não houverem mais peças a  serem retiradas fora do(s) moinho(s).
        O jogo começa com o tabuleiro vazio e os jogadores alternam-se colocando peças sobre interseções vazias, uma de cada vez e simultaneamente.
       Após todas as dezoito peças tenham sido colocadas no tabuleiro (nove de cada jogador), os jogadores movem peças por turnos. Um movimento consiste em deslizar uma peça ao longo de uma das linhas do tabuleiro para uma outra intersecção adjacente (outra casa).
      Se um movimento em qualquer uma das fases de jogo forma um moinho (três peças  da mesma cor e que estejam na mesma linha), então pode-se remover qualquer peça da cor adversária.


      
Uma situação que resulta em vitória, é aquela em que se pode movimentar uma peça entre dois moinhos, removendo uma peça adversária a cada turno.No jogo é permitido abrir e fechar o mesmo moinho repetidas vezes porém fica a cargo dos jogadores entrarem em acordo antes da partida fazendo com que o jogo  fique mais dinâmico.
       Quando um jogador estiver só com três peças, ele pode pular as casas com estas peças, ou seja elas podem “voar” de qualquer intersecção para outra. 
       Ao ser reduzido a apenas duas peças, um jogador não pode mais remover peças de seu oponente e não tem mais chances de vencer o jogo. 

O jogo de Trilha tem dois participantes, que usam um tabuleiro para jogar.
  • Jogadores - 2
  • Peças - 18 peças sendo 9 brancas e 9 pretas.
  • Tabuleiro - tabuleiro com 24 casa interligados horizontalmente e verticalmente.
  • Objetivo - Deixar o adversário com 2 peças no tabuleiro ou deixá-lo sem movimentos.

O Jogo 
               
 O jogo consiste em três partes principais:
  • Colocando as peças: Esta é a fase inicial do jogo onde cada jogador coloca um peça de cada vez alternando entre jogadores, caso um dos jogadores forme uma linha horizontal ou vertical com três peças (um moinho), ele terá o direito de remover uma peça de seu adversário do tabuleiro.
     
  • Movendo as peças: Esta fase se inicia quando ambos os jogadores colocarem suas nove peças em jogo. Consiste em mover suas peças ao longo de uma das linhas do tabuleiro para uma outra casa adjacente. Caso um dos jogadores tenha somente 3 peças em jogo, ele pode "voar" com suas peças, podendo mover para qualquer casa que não esteja ocupada por uma peça do adversário.
     
  • Removendo peças adversárias: Em qualquer uma das fases acima quando um jogador forma uma linha horizontal ou vertical com 3 peças ele fará um "moinho", isso lhe dá o direito de remover uma peça de seu adversário, contudo você não poderá remover uma peça do seu adversário que faz parte de um moinho dele, a não ser que não exista outra peça para remover.
     
Estratégia

No começo do jogo, é muito importante colocar as peças nos lugares mais versáteis para tentar formar imediatamente moinhos e não cometer o erro de concentrar as peças próprias em uma área do tabuleiro.
Uma posição ideal, que geralmente resulta em uma vitória, é ser capaz de colocar uma peça que possa se movimentar entre dois moinhos diferentes 

Fim da Partida

O jogo termina quando 3 situações são alcançadas:
  • Se um jogador reduzir as peças de seu adversário para 2.
     
  • Se um jogador deixar seu adversário sem nenhuma jogada válida. Caso seu adversário tenha somente 3 peças em jogo, ele não poderá ser "trancado".
     
  • Se ambos jogadores estiverem com 3 peças em jogo e, a partir deste momento, se em 10 jogadas não houver vencedor, o jogo terminará e será declarado um empate.




segunda-feira, 8 de abril de 2013

DOMINÓ - EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR


Entre os mais variados temas possíveis de serem abordados em ambiente escolar encontramos o jogo de dominós. Descrevo aqui tal tema relacionado a minhas experiências educacionais relacionadas aos esportes complementares nas aulas de educação física do 1º ano do ensino básico até as aulas do curso de Educação Física no Ensino Superior.

O dominó é sim uma atividade cultural enriquecedora quando em ambiente escolar. Ao questionar meus alunos sobre suas experiências anteriores com esta modalidade pude notar que em sua grande maioria conheceram tal atividade com seus avós, em segundo com seus pais e depois com seus amigos, professores etc.

Desta forma este texto busca ressaltar a importância do jogo em questão, suas possíveis relações culturais e familiares bem como as possíveis relações envolvidas em sua prática na escola. Mais especificamente trata de como os alunos lidam com esta modalidade proposta nas aulas de Educação Física. Apesar de se abordar onde os alunos aprenderam a jogar ou de onde eles adquiriram as habilidades referentes a esta atividade é importante ressaltar que o papel do professor quanto ao formador estimulador na continuidade da prática da atividade é fundamental.

Antes do professor desenvolver atividades com o tema "dominós" jogo aqui em questão é importante que se tenha conhecimento de alguns aspectos bem como estar ciente das possíveis relações que tal atividade pode gerar quanto as suas vivencias e suas reais possibilidades de construção do conhecimento. É importante relatar que as experiências anteriormente vividas que levaram os educandos ao conhecimento e a prática de tal modalidade bem como o possível despertar do interesse do educando pela modalidade são questões relevantes em sua prática.
           
      Ressalta-se três aspectos fundamentais. Primeiro como o aluno aprendeu ou aprende a jogar dominó, segundo qual a forma que o professor passa este conhecimento e em terceiro o jogo onde a criança encontra uma nova forma de interação social.

       O Jogo de Dominós

     Buscando fazer com que os alunos joguem corretamente primeiramente eles devem conhecer o jogo e as peças.

       Primeiro aspecto: Averiguar se o jogo está completo:

      Ao lado uma forma de se organizar as peças para que os alunos possam ter melhor compreensão da organização do jogo.

       Segundo aspecto, as regras básicas:

        É importante que tais regras sejam explicadas de forma sucinta e direta para que os alunos consigam compreender como se dá o andamento do jogo do princípio ao fim. É claro que se deve respeita o grau de desenvolvimento de cada faixa etária, desde as séries iniciais é importante que se apresente no quadro quando possível, possibilitando assim uma melhor visualização. 

O jogo tem quatro participantes, que formam duas duplas, devendo sentar em posições alternadas.
  • Jogadores - 4.
  • Peças - 28 peças com lados variando de 0 a 6.
  • Distribuição - 7 peças para cada participante.
  • Objetivo - fazer 50 pontos.
Definições
  • Peça de dominó - é uma peça composta por duas pontas, cada uma com um número (exemplos de peças: 2-5, 6-6, 0-1).
  • Encaixar peça - quando uma peça é colocada ao lado de outra que tem pelo menos um número em comum (exemplo: 2-5 encaixa com 5-6).
  • Extremidades do jogo - são as peças livres da ponta, cujos lados estão em aberto para que outras peças sejam encaixadas.
  • Passar a vez - quando o jogador não tem nenhuma peça que encaixe em qualquer extremidade.
  • Jogo trancado - quando nenhum jogador possui alguma peça que encaixe em qualquer extremidade.
  • Trancar o jogo - quando um jogador joga uma peça que cause o trancamento do jogo.
  • Bater o jogo - quando um dos jogadores consegue ficar sem peças na mão, tendo encaixado todas elas. (http://www.megajogos.com.br/jogosonline/domino/regras)



         O Jogo

     As peças são "embaralhadas" na mesa, e cada jogador pega 7 peças para jogar. O jogador que começa a partida é o que tem a peça 6-6. Ele inicia a partida colocando esta peça no centro da mesa. A partir daí, joga-se no sentido horário. Cada jogador deve tentar encaixar alguma peça sua nas peças que estão na extremidade do jogo, uma por vez. Quando um jogador consegue encaixar uma peça, a vez é passada para o próximo jogador. Caso o jogador não tenha nenhuma peça que encaixe em qualquer lado, ele deve passar a vez, sem jogar peça nenhuma. A partida pode terminar em duas circustâncias: quando um jogador consegue bater o jogo, ou quando o jogo fica trancado.

         Contagem

       Caso algum jogador tenha batido o jogo, sua dupla leva todos os pontos das peças que estão nas mãos dos adversários. Caso o jogo fique trancado, conta-se todos os pontos conseguidos por cada dupla. A dupla que possuir menos pontos é a vencedora, e leva todos os pontos da dupla adversária. Caso haja um empate nesta contagem de pontos, a dupla que trancou o jogo perde, e a dupla vencedora leva todos os pontos desta dupla. Os pontos da dupla vencedora são acumulados, e o jogo termina quando uma das duplas atinge a marca de 50 pontos.

          Valor em pontos

         O valor em pontos de cada peça corresponde à soma dos valores das duas pontas da peça. Dessa forma, a peça 0-0 vale 0 pontos, a peça 3-4 vale 7 pontos, a peça 6-6 vale 12 pontos e assim por diante. (http://www.megajogos.com.br/jogosonline/domino/regras)

        Apesar de muitas pessoas tentarem tirar do professor a sobrecarga sobre a responsabilidade sobre as aulas de Educação Física ou sobre a desvalorização da área profissional, ressalto que cabe sim ao professor despertar e perpetuar o interesse do educando sobre tal modalidade, sabemos que na escola, nas aulas de educação física em sua maioria alguns conteúdos se destacam deixando várias outras possibilidades de lado. Desta forma buco aqui ressaltar algumas possibilidades enriquecedoras para as aulas de Educação Física.

        Desta forma torna-se importante ressaltar sobre a fundamentação feita no ensino superior onde os acadêmicos, neste caso do curso de Educação Física devem sim ser despertados sobre as possibilidades de tal conteúdo na escola sendo este uma possibilidade de abordagem interdisciplinar seja abordando conteúdos da química, da matemática, da física entre outras disciplinas.


Aula no curso de Educação Física   disciplina de Esportes Complementares.

Após a apresentação do conteúdo como visto anteriormente foi proposto uma pequena competição para que de forma lúdica os acadêmicos interagissem e curtissem realmente a atividade proposta.

        
      O jogo aparentemente surgiu na China e sua criação é atribuída a um santo soldado chinês chamado Hung Ming, que viveu de 243 a.C a 182 a.C. O conjunto tradicional de dominós, conhecido como sino-europeu, é formado por 28 peças, ou pedras. Cada face retangular de dominó é divida em duas partes quadradas, ou "pontas", que são marcadas por um número de pontos de 0 a 6, ou deixadas em branco. Um jogo de dominós é equivalente a um baralho de cartas ou jogo de dados, que podem ser jogados em uma diversidade indeterminada de maneiras. http://pt.wikipedia.org/wiki/Domin%C3%B3


        No site http://scholar.google.com.br/ você pode encontrar artigos referentes a abordagem do conteúdo dominó na escola. Abraços e boa sorte na abordagem de tal tema.

        Para aqueles que quiserem jogar online para treinar as regras:


        REFERENCIAS:







sábado, 6 de abril de 2013

CAPOEIRA PALMARES COLÉGIO ONDINA NEVES BLEYER - LAGES SC





          O valor cultural de um povo e algo de inestimável valor, um povo sem cultura é um povo se história, sem passado e ainda hoje se pararmos para refletir é muito fácil vermos desvalorização e descaso de certas pessoas por fatores culturais e históricos. Ciente deste cenário o Colégio Ondina Neves Bleyer está desenvolvendo um projeto cultural junto ao Grupo de Capoeira Angola Palmares da Bahia que busca resgatar as raízes históricas e culturais afro-brasileira.       
  As raízes bem fixadas na terra e os galhos fortes sempre voltam a germinar, a árvore da vida é bela, o mundo da volta, na volta que o mundo deu, na volta que o mundo dá não ta morto quem peleia.
       Lages - SC uma cidade escolhida para ser um reduto de capoeiras, amigos e irmãos do grupo Palmares, sempre grato aos meus professores e Mestres, só quem é professor para dar valor aqueles que não desistem nunca de cultivar plantas sem saber aonde o vento as vai levar, o primeiro sopro é dado.           



                  
     Os treinos estão ocorrendo todas as quartas e quintas no período matutino das 9:0 as 10:00, até o momento com vagas limitadas devido a falta de espaço coberto para os treinos práticos.      
       A capoeira em ambiente escolar busca desenvolver as capacidades físicas como a força, a resistência, a agilidade, a velocidade e a flexibilidade bem como aprimoras a autoestima e a autoconfiança. Trabalhando o grupo de capoeira valoriza-se a socialização, a integração social e o trabalho em equipe.


         As aulas da capoeira na escola se dividem em aulas práticas e aulas teóricas, nas aulas práticas inicialmente são enfatizados movimentos próprios da capoeira, golpes, esquivas e acrobacias entre eles: meia lua de frente, meia lua de compasso, meia lua solta, martelo, benção, chapa, armada, esquivas de angola, avançada, cocorinha, aú entre outros.
      Nas aulas teóricas se busca dar mais ênfase aos cânticos e a história da capoeira, onde através de textos e vídeos os alunos tem acesso direto a grandes conteúdos referentes aos Mestres que constituem o mundo da capoeira Angola.
     



               Dentre os principais objetivos que aqui buscamos resgatar estão;
    
    ·Divulgar e difundir a Capoeira – sua história e filosofia – enquanto cultura de movimento de origem afro-brasileira, à população de Lages;

    ·Resgatar as raízes histórico-culturais da Capoeira;
      
  ·Proporcionar um intercâmbio entre os praticantes da Capoeira, percursionistas e colaboradores;
      
    ·Desenvolver o conhecimento corporal bem como suas mais diversas possibilidades de se movimentar e agir com o meio que se desenvolve;

           Busco com o trabalho de capoeira retribuir a sociedade o caminho que me foi aberto dando a possibilidade de mais pessoas terem uma vida saudável direcionando os alunos para uma vida social participativa despertando o pensamento crítico a autonomia abordando em minhas aulas temas atuais relacionados ao cotidiano de meus educandos.