segunda-feira, 14 de março de 2016

BICHO COLA PEDRA, ÁRVORE E PONTE BRINCADEIRA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

        Brincadeira divertida e dinâmica a qual pode ser a atividade principal da aula, ou ser somente o aquecimento ou a volta a calma. Entre as brincadeiras clássicas e comuns praticadas pelas crianças a muitos anos está o bicho-cola. Partindo desta brincadeira várias outras foram desenvolvidas, descrevo aqui uma uma das atividades que desenvolvo durante minhas aulas de educação física, e convenhamos, esta é muito bem aceita pela minha clientela e isto que minha clientela é crítica e exigente. Nela o principal objetivo é não deixar ser pego escapando dos coladores ou colar o maior número de colegas.

MATERIAIS:

Não é necessário material mas se o professor achar necessário pode ser utilizado coletes de cores diferentes;

ESPAÇO FÍSICO:

Apesar de ser uma atividade que necessita espaço por ser bem dinâmica, o professor pode restringir o espaço chegando até a fazer em um ambiente fechado pequeno como uma sala;

DESENVOLVIMENTO:

Divide-se a turma em três, quatro grupos ou mais, para que seja revezada a tarefa de ser o bicho cola, todos os times devem ser coladores durante a atividade assim todos estarão assumindo papéis diferentes durante a atividade.

A barra nesta brincadeira é a trave ou um circulo marcado pelo professor com giz no chão.

Os alunos ao colarem os colegas estabelecem a posição que estes vão estar assumindo, pedra, árvore ou ponte, a depender da posição a forma de descolar o colega vai ser diferente sendo que cabe ao professor ainda variar a forma de se descolar o aluno possibilitando assim novas vivencias para os educandos.

Exemplo:

No vídeo a seguir é possível visualizar a atividade.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

CAPOEIRA PALMARES EMEB DOM DANIEL HOSTIM - LAGES SC

CAPOEIRA

“Capoeira angola, mandinga de escravo em ânsia da liberdade. Seu princípio não tem método e o seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista. Capoeira é amorosa, não é perversa. Ela é um hábito cortês que criamos dentro de nós, uma coisa vagabunda.”
Mestre Pastinha - Vicente Ferreira Pastinha, o maior representante da capoeira angola.
       Tenho o prazer de ser um dos milhares de preservacionistas da maior riqueza de um povo, a cultura. No Brasil apesar de por muito tempo ela ter sido e ainda ser desvalorizada não só pelos governantes mas pelo seu próprio povo ela é hoje resgatada e cultivada de várias formas. São muitas as pessoas que assim como eu busca resgatar, difundir e preservar a capoeira como um verdadeiro patrimônio, como algo sem dono que deve ser passado de geração em geração. E foi nesse intuito que surgiu o trabalho a ser desenvolvido no EMEB - Dom Daniel Hostim colégio localizado no bairro Dom Daniel em Lages. Apesar de ser uma cidade fria e os treinos se darem a céu aberto não é isso que priva as pessoas de terem este acesso na cultura.


       De forma voluntária iniciei as atividades no mês de junho de 2013 a capoeira possibilita a esta comunidade momentos de descontração e lazer em busca do resgate cultural relacionado a cultura afro brasileira e principalmente no que diz respeito a capoeira. 

 
 
       A capoeira vem a preencher momentos de ociosidade em busca da melhora da qualidade de vida através da prática diferenciada de atividade física. a capoeira é uma atividade cultural relacionada as lutas, a dança e ao jogo e pode ser praticada por crianças, jovens, adultos e idosos resguardada pelas possibilidades de cada indivíduo. Desenvolve todas as capacidades físicas sejam elas a velocidade, resistência, agilidade, flexibilidade e a força.      

       As atividades propostas contam com treinos práticos com partes teóricas, onde na parte prática se proporcionam treinos de esquivas, golpes, contra golpes e acrobacias através de treinos individuais e dois a dois, a parte teórica do treino geralmente no final, busca-se dialogar a respeito da história do Brasil, da escravidão, da capoeira, sobre os grandes mestres e outros nomes relacionados a capoeira. Ainda durante os treinos busca-se conscientizar os participantes da importância de se ter uma vida saudável evitando hábitos prejudiciais a saúde. O trabalho no Dom Daniel conta atualmente com aproximadamente 20 integrantes no grupo os quais frequentam os treinos periodicamente com entusiasmo, força e dedicação. 


O vídeo das primeiras aulas pode ser visualizado no Youtube pelo endereço:



sábado, 10 de agosto de 2013

RUGBY - PROPOSTA ESCOLAR

RUGBY - Proposta para a Educação Física Escolar aulas de 1 a 8 - Parte inicial.

HISTÓRIA

        Reza a lenda que este desporto surgiu de uma jogada irregular do futebol, onde um jogador pegou a bola com a mão e correu até a linha de fundo adversária. Porém se sabe que várias formas de jogos com bola acompanham a humanidade a muitos anos, se tornando atualmente os esportes mais praticados e apreciados no mundo. Na Europa principalmente por volta do século XIX tanto o rugby quanto o futebol tiveram caminhos paralelos sendo eles herança de uma mesma forma de futebol.  

BOLA

         A bola de rugby é de formato oval, de couro ou de material sintético apropriado. Ela pode ser tratada de modo a torná-la resistente à água e facilitar a aderência. Seu comprimento varia de 28,0 cm a 30,0 cm, com uma circunferência total de 74,0 cm a 77,0 cm, e de seção transversal de 58,0 cm à 62,0 cm, sua pressão deve estar entre 65,71 e 68,75 kPa, tendo assim, entre 410 à 460 gramas. Bolas menores podem ser utilizadas para jogadores mais novos
        Na escola o professor pode é claro optar por materiais alternativos, além é claro de confeccionar uma bola de formato parecido, pode também usar uma bola de futsal, vôlei ou futebol de campo como material opcional.



O CAMPO

       O campo tradicional é parecido com o campo do nosso futebol de campo, ou seja, é um campo de formato retangular, tem comprimento máximo de 144 metros e largura máxima de 70 metros. É dividido pela linha do meio de campo que separa os dois lados. Também é dividido em 2 regiões de touch in goal entre 10 e 22 metros de comprimento. A superfície deve ser de grama, mas também pode ser areia, barro ou grama artificial. Apesar de ser aqui demonstrado em um ginásio de taco, isto não é muito aconselhável, assim como não se deve usar uma superfície rígida, como concreto ou asfalto pelo seu grau de periculosidade.

            No ginásio de esportes o qual foi usado para as aulas que aqui descrevo, o espaço era bem menor, desta forma abordamos a modalidade de forma que os alunos pudessem fazer algumas aulas práticas tentando aplicar as regras fundamentais da modalidade.

AULA 1

        Na aula anterior a primeira aula pedi para que os alunos trouxessem um trabalho referente a modalidade e lessem a respeito para que juntos conhecêssemos a modalidade. Ao iniciarmos a abordagem do conteúdo os alunos foram questionados com algumas questões como: De onde surgiu? Como Surgiu? Como se joga? Quem ganha? Entre outras perguntas.
       Sendo assim antes de iniciarmos a prática ainda na primeira aula abordamos a modalidade teoricamente tratando a respeito da apresentação do conteúdo, sua história, medidas do campo, apresentação da bola, algumas curiosidades e regras.

Leitura sugerida: 

Vídeo sugerido:

       Sendo assim a primeira aula teve como objetivo apresentara modalidade e realizar um diagnóstico inicial de forma que pudesse realizar uma anamnese sobre as possibilidades reais de se abordar o conteúdo junto aos educandos.

AULA 2, 3 E 4

     Nestas aulas partimos para a parte prática de experimentação, onde as atividades se restringiram ao trabalho de passe da bola, onde os alunos fizeram exercícios tendo seu primeiro real contato prático com a modalidade.
     Primeiramente foram divididos em grupos cada qual com sua bola puderam livremente vivenciar o contato com a bola, alguns já haviam tido alguma experiência com bolas de futebol americano mas nem um entre 200 alunos aproximadamente comentou conhecer uma bola de rugby;
        Logo após foram propostas atividades de passe curto e  passe longo, ambos para frente;
Obs. Apesar de no jogo de rugby só ser permitido passes para o lado e para trás, aqui foi possibilitado vivencias motoras diferenciadas buscando-se  a solução de questões como estas durante as atividades.
         Posteriormente foram trabalhados passes para os lados e para trás.
    Na terceira atividade eram propostas mais dinâmicas com passes curtos e longos intercalando-os e alternando com deslocamento em trote;
Obs: Conforme os alunos foram aprimorando um pouco a parte técnica os movimentos começaram a ficar cada vez mais dinâmicos e rápidos, alternando com atividades que exigiam mais resistência, velocidade, força no arremesso e agilidade. 






AULA 5, 6, 7 E 8 

       Nas aulas seguintes buscou-se abordar o jogo efetivamente, onde em sala de aula ainda estabelecemos algumas regras a serem seguidas durante sua prática e é importante ressaltar aqui a importância do respeito mútuo entre os colegas, respeito as regras e principalmente ao professor que neste caso desenvolvia o papel de árbitro.
       As regras aqui descritas foram sendo anexadas a aula gradualmente fazendo com que o grau de dificuldade do jogo fosse aumentando com o passar do tempo, enquanto alguns alunos jogavam sob minha supervisão outros treinavam as habilidades técnicas da modalidade.

Estabelecemos regras simples como:

       Primeira e principal regra, a bola só pode ser passada para trás, se em algum momento a bola for passada para a frente é dado como um impedimento, dando-se posse de bola a equipe adversária; 
Obs: Esta regra é bem interessante já que nos jogos coletivos os quais mais praticamos a bola pode ser passada de diversas formas, sendo assim os alunos enfrentaram um pouco de dificuldade no início quanto a adaptação a esta regra.    
  • Número de jogadores para cada lado;
       Neste caso estipulou-se de seis a nove jogadores de cada lado pela limitação do espaço físico.


  • Forma de pontuação;
       No jogo oficial o atleta deve passar correndo com a bola até depois da linha de fundo do adversário e colocar a bola no chão com as duas mãos, o que conta 5(cinco) pontos para sua equipe, ao marcar esta pontuação a equipe realiza o TRY onde o jogador deve chutar a bola fazendo com que esta passe por dentro do grande "H" que é a "trave" do rugby somando assim mais dois pontos;
      No jogo oficial de rugby o que pode se esclarecer na leitura sugerida anteriormente, se pode marcar pontos de outras formas mas as duas regras as quais aderimos quanto a pontuação foram:

·         Ensaio ou Try (5 pontos) - É marcado quando um jogador consegue apoiar a bola com uma das mãos no chão (toque-no-solo) dentro da "área de validação" adversária, que corresponde à área após a linha dos postes.
·         Conversão (2 pontos) - Sempre após o try, a equipe marcadora tem a possibilidade de chutar em direção aos postes do ponto paralelo dentro do campo de jogo àquele em que a bola foi apoiada na "área de validação", tentando fazer com que a bola passe por cima da trave e entre os postes da equipe adversária.
  • Hora de parar o jogo;
       Quando o jogo ficava muito acirrado, acontecendo de dois ou mais atletas pegarem a bola ao mesmo tempo, ou quando se cometia algum tipo de ato que colocasse em perigo a integridade física do adversário a bola parava através de um apito longo, sendo posta no chão e dado início novamente.


  • Saída de bola parada durante o jogo;
  • Saída de bola;
A bola na hora da saída devia ser passada para trás mas a disputa era entre os dois times;
  • Arremesso lateral;
Não existia arremesso lateral, e cada vez que a bola saia de jogo, a bola voltava ao meio da quadra; 
  • É permitido ao jogador "glinchar"o adversário ou seja segurá-lo, abraça-lo do peitoral para baixo, evitamos assim o contato com as pernas devido a periculosidade de contusão, mas era permitido que pegassem da linha da cintura até abaixo dos braços.  



ARBITRAGEM DO JOGO E O PAPEL DO PROFESSOR

       Apesar de parecer ser um esporte violento, existe muito o respeito entre os jogadores e aos juízes ou árbitros como queiram chamar, neste caso os alunos tiveram é claro contato físico mas nada que prejudicasse corporalmente os participantes.
        No jogo oficial o único jogador que se direciona ao árbitro é o capitão do time o qual fala pela equipe.
Cabe ao professor achar formas de despertar o interesse dos participantes e formas criativas de realizar as atividades anteriormente propostas. 



       Em um último momento o professor aborda as formas de se recuperar a posse de bola, esta proposta cabe após a aula de número 8, onde busca-se uma abordagem mais técnica da modalidade sugerida somente para alunos com capacidade física para realização de tais atividades:

RUCK
Quando um jogador é tacleado ele solta a bola e é formado um "ruck", podendo mais jogadores também serem adicionados. Eles se empurram para tentar fazer a bola ficar do lado do time. Os jogadores dentro do "ruck" não podem usar as mãos para empurrar a bola.
ruck é a forma mais comum de se tentar roubar a posse de bola. Quanto mais jogadores o time usar no ruck mais forte ele ficará e maiores serão as chances do time roubar a posse de bola. Em compensação, o time terá menos opções de jogadores livres para passar a bola ou para defender.
MAUL
maul acontece quando três jogadores, sendo um que tem a posse da bola e mais dois, um de cada time, estão em contato.
O que difere o ruck do maul é que a bola não se encontra no chão, e sim na mão do jogador. A linha de impedimento também é formada no último pé, do último homem da formação e os jogadores só podem entrar no maul por trás desse último jogador, sendo a entrada pelo lado penalizada.
Os jogadores devem manter os ombros e cabeça acima da linha da cintura, e o time que não tem a posse da bola não pode derrubar o maul intencionalmente(regras antigas, pois segundo as novas regras definidas pela IRB já é possível derrubar ajudando assim a equipe que defende) . Também não é permitido tirar os jogadores do maul, a não ser que esse seja do time adversário e esteja do lado errado do maul.
SCRUM
scrum ou "formação ordenada" (ou ainda "peleja") é uma situação frequente no rugby. Geralmente, é usado após uma jogada irregular ou em alguma penalização. Os 8 Avançados das duas equipes formam uns contra os outros. O scrum-half (médio-formação) da equipe que não cometeu a infração insere a bola no meio do "túnel" formado pelas duas primeiras linhas de cada equipe com a finalidade de que os jogadores da sua equipe consigam ganhar (talonar) a bola. As novas regras dizem que qualquer jogador que não faça parte da formação ordenada (composta por avançados e formação) tem que se encontrar a 10 metros da mesma.

     Todas as outras regras e formas mais técnicas de se jogar devem ser abordadas de forma gradual e respeitando os limites de cada idade possibilitando assim uma aprendizagem prazerosa e dinâmica, buscando fazer com que os participantes tenham vivencias boas e posteriormente estejam dispostos para conhecer novas possibilidades de se exercitar.  

FONTE:


sábado, 27 de abril de 2013

BRINCADEIRA BANDEIRINHA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR




MATERIAL:

Duas “bandeiras”;
Estas “bandeiras” podem ser , dois panos, duas bolas, duas madeiras sendo que é interessante que tenham cores diferentes. Além disso o professor pode propor para que os alunos confeccionem suas bandeiras;

OBJETIVO:

A brincadeira tem como objetivo um time capturar a “bandeira” do outro time.

ATIVIDADE:

São divididos dois grupos ou mais dependendo do número de integrantes na turma e do espaço físico existente, é importante que estes times sejam equilibrados e tenham como se distinguir um do outro, tanto para facilitar para eles se identificarem quanto ao professor a visualização. 
Pode ser time masculino e time feminino, time de colete e time sem colete, coletes de cores diferentes, com camisa e sem camisa, etc.
  



ESPAÇO FÍSICO

Para que a brincadeira flua tranquilamente é preciso que o professor delimite o campo da atividade. Exemplo campo de futebol ou quadra de futsal e o mesmo para suas linhas limítrofes as quais serão usadas (linha central, as linhas de área e as linhas laterais e finais)




DESENVOLVIMENTO

A brincadeira jogo se dá da seguinte forma, cada time tem seu campo que corresponde  a metade do campo de futebol ou metade da quadra de futsal. Cada participante é um colador em potencial do seu lado do campo, ou seja, se o time “A” passar para o lado do time “B” eles podem ser colado, e a mesma coisa vice versa. Dentro de uma área delimitada, pode ser a área do goleiro ou a trave, ninguém pode ser colado sendo que o time defensor não pode entrar dentro da sua área.
Tal norma faz com que os alunos não fiquem se empurrando e que evita controvérsias quanto a ser colado ou não. 
Sendo assim cada time deve atravessar até a área do time adversário, pegar a “bandeira”,
e passar de volta com ela sem ser pego. Lembre-se a “bandeira” deve sair de dentro da área com um jogador e este deve ser o mesmo a atravessar o meio de campo, se ele for pego a “bandeira” deve voltar para a área de onde saiu para que outro integrante da equipe tente atravessar novamente.


COLADO:

Se o aluno do time defensor encostar no aluno do time adversário em seu campo, este estará colado, para libertá-lo basta um colega vir e encostar nele;
Os alunos não podem ultrapassar as linhas limítrofes a fim de escapar dos colegas, se isto ocorrer eles estarão automaticamente colados;
Aquele time que somar mais capturas da bandeira ganha;

Esta é uma atividade muito bem recebida pelos alunos é só propor e mãos a obra, ao professor cabe estimular a turma de forma que todos participem e interajam, as estratégias vão surgindo com o decorrer da atividade, cada aluno deve assumir um papel alguns ficam no campo de defesa e representam os defensores é claro, e outro grupo vai tentar buscar a bandeira do time adversário, é importante que seja ressaltado que o trabalho em grupo em equipe é o que sobressai.

Esta atividade pode ser desenvolvida do ensino fundamental 1 até o ensino médio e para aqueles que quiserem levar além da escola ela também é muito bem aceita pela comunidade em geral em gincanas, ruas de lazer e outros.












segunda-feira, 22 de abril de 2013

VI CORRIDA RÚSTICA NOTURNA E VI CAMINHADA DA QUALIDADE DE VIDA





No dia 19 de abril de 2013, sexta feira, ocorreu a VI Corrida Rústica Noturna e a VI Caminhada da Qualidade de Vida da Facvest. Tal evento é organizado trimestralmente pela instituição. O evento já se destaca no cenário esportivo da cidade de Lages. Nesta edição contou com a participação de aproximadamente 500 integrantes, sendo 100 na corrida rústica e 400 na caminhada da Qualidade de Vida.


As categorias da rústica variaram de 15 anos para cima, nas próximas edições os organizadores prometeram abranger as crianças e pré-adolescentes devido ao grande número de participantes nesta faixa etária.


“Muitas famílias vieram participar juntas, eram pais, mães, crianças... todos correndo junto, alguns queriam realmente vencer, mas em sua grande maioria estavam aqui para participar e completar o percurso” Leandro M. Wielecosseles


O evento foi organizado pelos alunos de 7ª e 8ª fases do curso de Educação Física, disciplina de Organização de Eventos Escolares e Comunitários ministrada pelo professor Leandro Madalosso Wielecosseles.

“Tais eventos além de divulgarem a instituição, buscam proporcionar aos acadêmicos, prática profissional, qualificando-os para futura atuação no mercado de trabalho, além é claro de enfatizar a importância da busca de uma vida saudável e consequente melhoria da qualidade de vida”


A próxima edição será realizada no dia 21 de junho, a Facvest bem como seus alunos e professores estarão de braços abertos para receber toda a comunidade interessada.









domingo, 21 de abril de 2013

BICHO PEGA TEMÁTICO - BRINCADEIRA - EDUCAÇÃO FÍSICA


Para esta brincadeira do "BICHO COLA TEMÁTICO" você pode usar somente quatro cones, ou melhor você não precisa nem dos quatro cones pois você pode delimitar círculos com um giz. É uma atividade dinâmica e também exige criatividade por parte do profissional que está propondo a atividade, ela pode ser desenvolvida tanto em ambiente escolar quanto fora dele, em ruas de lazer, gincanas, colônias de férias, etc.
A atividade consiste em colocar os quatro cones em pontos distintos, se pode usar pontos distintos do colégio, pode se utilizar uma sala, ou um espaço com declives, aclives, com obstáculos, etc. Neste caso proponho aqui a tradicional quadra de esportes.



DESENVOLVIMENTO

É colocado em cada canto da quadra um cone que servirá como referência para o aluno se direcionar. Quatro cones, quatro cantos só que somente três destes cones estarão sendo usados pelos alunos, serão três filas, ou melhor três grupos em cada cone sendo que um cone não terá grupo algum.

1º Passo:
Os alunos irão formar três grupos, e cada grupo irá escolher um dos cones ou uma das áreas delimitadas.

2º Passo:
Cada grupo escolhe um nome, aqui entra a participação criativa do professor. O professor escolhe as temáticas é claro que os alunos também podem participar neste momento propondo as temáticas da brincadeira.



O que é a temática, a temática são os temas, os assuntos que definem a atividade proposta. Estes temas podem ser infinitos proponho a seguir alguns temas:

A equipe vai escolher para seu nome:

Nome próprio (João, Maria, Ricardo, Paulo, Radamésio, Cafifonho...);
Animal (foca, girafa, elefante, tigre, leão...);
Pássaros (canário, joão de barro, pardal, arara, tucano, pica-pau...);
Carros (Ferrari, fusca, porche, camaro...);


Dependendo do grau de desenvolvimento de escolaridade dos educandos o professor pode deixar a atividade cada vez mais complexa além é claro de aproveitar a atividade com propostas interdisciplinares, envolvendo disciplinas como geografia, história, química, física ou seja lá oque for proposto.

Sugestões:
Nome de elemento químico (Lítio, Bório, Sódio...);
Estado (Rio Grande do Sul, Amazonas, Acre, Rio de Janeiro, Espirito Santo...);
Cidade (Florianópolis, Anitápolis, Manaus, Rio Branco, Curitiba ...);

Números (um, dois, oitenta e seis, noventa e três...);
Letras (A, B, C, D ...);

3º Passo:
(O teste) Após escolher o nome da equipe o professor pode afinal começar a atividade, cada equipe posicionada o professor fala em voz alta para que todos escutem o nome de uma das equipes, a equipe denominada deve correr para o cone vazio, depois o professor fala em voz alta o nome da outra equipe que deve correr para o cone vazio, e assim sucessivamente.

4º Passo:
Professor deve questionar se algum dos alunos quer ser o pegador inicial, o qual deve ficar no centro dos quatro cantos demarcados de cada equipe. Quando possível, necessário ou se for de interesse do professor, ele mesmo pode ser o pegador.
Cada aluno que for pego passa a ser o pegador também até que reste somente uma equipe, que provavelmente irão ser poucos os restantes daquela equipe.

Lembrando o instrutor da atividade, o professor que cabe a ele despertar o interesse e motivar os alunos para esta atividade, é uma atividade dinâmica e flexível, possível de se trabalhar com as mais diferentes idades, agora é só colocar mãos a obra e boa sorte.
              

domingo, 14 de abril de 2013

BICHO COLA MALUCO - BRINCADEIRA - EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

     O Bicho Cola Maluco em uma breve explicação, é uma miscigenação entre o bicho cola comum com uma brincadeira de estátua porém esta atividade se destaca por despertar o interesse e a participação de muitos alunos de várias idades. Nas aulas de Educação Física é uma atividade prazerosa, dinâmica e criativa que possibilita ao professor múltiplas variações e uma variedade imensa de movimentos e posições.

    Estarei aqui sugerindo uma forma de se desenvolver a atividade mas é importante ressaltar que o professor pode questionar o aluno frequentemente, fazendo com que ele invente, crie e descreva novas variações de posições, possibilitando o pensamento crítico e a autonomia de seus educandos.



DESENVOLVIMENTO

      A brincadeira funciona da seguinte maneira, ao invés do aluno ter uma barra ( círculo, trave, poste) onde não pode ser pego, ele terá posições as quais não poderá ser pego, são estas posições que irão variar durante a atividade, e variar da forma mais dinâmica, complexa e estimulante possível. Desta forma o professor estará possibilitando se trabalhar o equilíbrio, a flexibilidade, a velocidade, resistência, agilidade... entre tantas outras capacidades físicas possíveis de serem trabalhadas na Educação Física escolar.

     É claro que assim como o bicho cola comum o professor pode escolher um aluno para ser o pegador, porém geralmente gera uma sobrecarga sobre o indivíduo e sobre a função de ser pegador, sendo assim por muitas vezes ninguém quer ser o pegador ou o bicho cola. 
Após explicar claramente em sala de aula, toda a aula a ser desenvolvida, dando ênfase a atividade principal se possível utilizando o quadro negro expondo a parte inicial, meio e final, seus objetivos e suas formas claramente, direcione os alunos até o espaço a ser desenvolvida a atividade.

    Em minhas aulas busco separar três, quatro equipes diferentes e revezo a responsabilidade de ser o colador entre as equipes quando a brincadeira é somente o Bicho Cola Maluco a aula toda, isto no caso das séries iniciais. Nas turmas de Ensino Fundamental 2 ou Ensino Médio uso tal atividade como aquecimento para a parte principal da aula ou mesmo para a parte principal da aula.

      Bom após dividir as equipes ou estipular quais alunos serão os coladores, estabeleço a primeira posição, após isso vocês irão ver que a atividade flui livremente, os alunos sugerem posições você cria outras e assim sucessivamente.

     Lembre-se não existe mais a barra e sim a posição a qual o aluno não pode ser colado. Sugiro aqui algumas posições individuais:

  1. Somente um pé no chão;
  2. Somente o bum bum no chão;
  3. Uma mão e um pé no chão;
  4. Duas mãos e dois pés no chão;
  5. Dois pés e uma mão;
  6. Barriga no chão;
  7. As costas no chão;
  8. Dois pés mãos e cabeça;

      Somente nestas sugestões o professor pode desenvolver várias aulas, pois lembre-se conforme sugerido anteriormente a divisão das equipes, sendo que cada equipe será o bicho uma vez, você irá estipular uma posição e irá revezar as equipes entre elas.


      Após ter sugerido algumas posições individuais, o professor pode passar para as atividades em dupla, trios e ou diferentes formas de grupos as quais deixam a atividade cada vez mais complexa, a seguir algumas sugestões:
  1. Dois colegas juntos;
  2. Três colegas juntos;
  3. Quatro colegas juntos: (e assim por diante)
  4. Um menino e uma menina juntos;
  5. Dois meninos e uma menina;
  6. Duas meninas e um menino; (e assim por diante)

     Agora além de propor em duplas, trios e outros, você pode estipular a posição a ser feita nestas atividades, tipo:
  1. Em dupla e um segurando o pé do outro;
  2. Em dupla e um segurando o outro no colo;
  3. Em trio segurando um dos colegas no colo;
  4. Em dupla abraçados;

      A gama de posições a serem propostas são infinitas, as vivencias são as mais variadas possíveis, fica aqui a sugestão de uma atividade muito bem recepcionada pelos alunos na escola a qual proporciona muita alegria e prazer.
     Fica o lembrete ao professor, deixe seu aluno construir a aula com os colegas e com você, assim ele pode se manifestar e criar junto ao grupo, trabalhando vários objetivos das aulas de Educação Física. Não demonstre as posições só fale como elas devem ser, como as sugestões anteriores, assim os próprios alunos irão ter que solucionar os problemas de imediato, e esteja preparado para as surpresas porque vai sair cada posição maluca.  Abraço.